0h 1min. Ventos fortes por aqui, dançam nos fios dos postes como os sons das neves e montanhas.
O mar explode na esquina em ondas de maré cheia, meu silêncio de agora. Aqui parece bem longe do mundo, mas me trás o mundo.
Bem longe das pessoas, mas estou com elas.
Aqui também é inferno, embora apenas com um demônio e sem sofrimentos alheios.
Um corpo de carne digita isso. Uma alma de vento observa. toda uma casa de exílio e noite compartilha.
A alma do que está aqui agora. O mundo se debate lá fora e ainda temos paz por aqui.
Minha Sorte. De ainda poder escrever e sentir, de ser Vento.
Desconheço outro sinônimo de liberdade.
Os grandes ventos de Outubro que poucos conhecem.
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